Desde a sua viagem ao exílio, o Décimo Quarto Dalai Lama muito fez para popularizar o budismo tibetano no Ocidente, chegando ao ponto de se tornar, nesse processo, um ícone de Holywood. Ele atraiu a atenção mundial para o Tibete e arrecadou milhões, senão bilhões de dólares pela causa de um Tibete livre, independente. Sem dúvida, não conseguiu conquistar seu objetivo político de um Tibete independente de onde sua reputação e poder surgiram. Por quê? A razão óbvia para isso é que o Dalai Lama sabe que ele e mais ninguém serviu o Tibete à China num prato, em razão de seu desejo pessoal de abraçar o comunismo. Como ele espera desfazer o que ele sozinho começou e consolidou com o Acordo dos Dezessete Pontos?
Essa é a natureza perversa da Política Lama: um lama governante mistura suas ambições egoístas com seu poder espiritual e político, o que resulta em mudanças irreversíveis e desastrosas que afetam milhares de vidas, menos a sua – pois ele é o único que permanece distante e ileso. É por isso que a Política Lama pode ser chamada de ditadura.
Um exame dos argumentos e fracassos políticos do Décimo Quarto Dalai Lama durante o exílio revela como sua constante retórica em prol de um Tibete independente é apenas uma fachada para disfarçar suas mentiras e sua inaptidão como líder do povo tibetano.
Para avaliar a história política do Dalai Lama, cinco áreas das suas atividades internacionais e internas serão examinadas: (1) a questão da independência tibetana; (2) as negociações com Beijing;
(3) o caso do Panchen Lama; (4) a questão da democratização; e (5) como os fracassos políticos do Dalai Lama levaram-no à proibição da prática de Dorje Shugden.